terça-feira, 25 de agosto de 2009

entardeço

há o desague e o desmembramento de cores para que a tal beleza ocorra. pois dela que nascem nascedouros e outras violências natais. pois dela que nasce tudo que um dia morrerá. fenecendo lastros e rios pra que sempre surjam novos lastros e rios. pois toda esperança está nela, nessa morte contínua. frequente. sincera. nessa morte absoluta das coisas vivas. do homem velho. da realidade caduca. da juventude morna. do amor enfraquecido. tudo nasce e morre pra poder voltar a nascer e morrer. pra ser outra coisa. outro corpo. outra mulher. e a tarde já anuncia nova manhã. to indo dormir.

2 comentários:

Fábio Maia disse...

é bom e vá estudar que vc tem 14 livross pra ler!!!!

Gil Maulin disse...

hahahahahahahah é o meu grilo falante!!!! hahahahaahah