pela janela que me abri
uma rede assim curtia
enredava em balanço e sonolência
te via ali presa num sono cadente
num sono de domingo
sem rosto
sem corpo
parecias um casúlo no verde da cor
pronta para aflorar
luzias qualquer coisa naquele pedaço de cena
deitada
parecias uma folha de jacarandá
ou fruta que se pusesse nas mãos
Nenhum comentário:
Postar um comentário