sábado, 30 de janeiro de 2010
dessa tarde
uma dor de volta: uma mola incessante. esse fado corriqueiro. é coisa sem nome. esse rodamoinho matreiro. dessa ciranda inteira e sem idade. um deserto de mar. um troço que não se acalma. nem sono dá jeito. logo vem sonho, e lá que as coisas acontecem. onde rebuscamos nossos significados. tantando criar nomes. feições. e cá, no aparente real, as coisas se vestem, fantasiam maneiras felizes de ser. e mais pra cá, comigo, respiro. respiro fundo pra ver se no final isso é vida e morte ao mesmo tempo.
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Um comentário:
é continuação de ramira? começo a desconfiar que ramira é você!
quanto a ser morte e vida... as duas são complementares! não vejo nelas uma separação, mas a giratória continuidade.
e viva ramira, morta e viva!
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