quarta-feira, 22 de setembro de 2010

ao meu amigo luís

luís, estive de conversa com d. nelia hoje. por acaso, ela está por aqui. falamos um bocado das coisas da vida. a vida tomada de amigos e sempre novos sentidos que vamos criando ao passar do tempo e da vontade. das famílias. dos amores encardidos. dos ventos novos que sempre sopram. de um seguir adiante pra ver as coisas que dão. da forma que se dão. das pessoas velhas e bonitas. das coisas velhas e bonitas. dos idos dos 60 em que ela era mais jovem. e que havia uma porção de gente bonita e fazedoura de coisas também bonitas. pareciam mais vivas. nas palavras dela, mais vivas. das tias, tios, visitas que assim chegavam. da mão hospitaleira de meu avô. da recatez de minha vó. da liberdade dos filhos do que eles são hoje. gosto muito também de pensar sobre isso. dessas variâncias de tempos e encontros. sou muito próximo dessas pessoas. talvez tenha sol neste fim de semana. talvez tenha mais dessas conversas e convites a outras conversas sobre esses tempos em que todos eram mais novos. daqui a pouco veremos aquele documentário que caymmi (que é do tiago). tá faltando cerveja na casa. mas não sobram papos paralelos sobre tanta gente que a gente nem sabe mais o nome. tanto lugar pra visitar!

3 comentários:

Luís Filipe disse...

Fiquei emocionado com a tua dedicatória, Gil! E com esse teu papo com a Dona Nelia, tão bonito e próximo de mim. Quero muito beber uma cerveja com ela e contigo e deixar a conversa acontecer naturalmente. Mais vida, sempre!!

Gil Maulin disse...

vamos nessa, então!

Infesta disse...

uma bela carta para um amigo!