terça-feira, 16 de novembro de 2010

dos ipês

chuva no asfalto capixaba. desde sábado a cidade se resfria. os chinelos molhadas e lamacentos dentro de casa dá o aviso de que mais chuva virá para o dia. chuva que principia ares primaveris na cidade dos ipês brancos. nunca havia visto um ipê branco (espécie arbórea ameaçada de extinção). vi outro dia, em santa lúcia, das flores brancas que coloriam os carros estacionados. uma nova geografia passou por mim. agora, passo observar os ipês brancos da cidade vitoriana. já ficava intrigado com os ipês roxos que existem em curitiba. e que são das melhores lembranças que trago. as cidades que beiram a mata atlântica poderiam adotar o ipê como primado simbólico de algum tipo de brasilidade. digo, algum tipo de brasilidade. não é essência. isso já beira um nacionalismo que empobrece a rima. o que de fato chamo a atenção é para o gesto simpático que seria ter um ipê plantado a cada quarteirão. ipês na chuva não é pra qualquer um!

6 comentários:

Luís Filipe disse...

Uma oração para os ipês!

Fotos?

Gil Maulin disse...

ainda não foram feitas... mas em breve!

Adriano Monteiro disse...

Eu também adoro os ipês, principalmente os roxos. Mas agora a pergunta que não quer calar: se em curitiba eles são roxos, e em vitória são brancos, qual será a cor deles no Rio?

Gil Maulin disse...

He Man,
nao que os de curitiba sejam roxos ou não. mas me chamava a atenção os roxos. em curitiba existe muito mais ipês amarelos do que roxos, mas me chamavam mais a atenção. como aqui. no rio, já vi ipês roxos e amarelos. sei que existem os brancos, só que nunca os vi. são árvores da floresta atlântica.

Luís Filipe disse...

E também há uns de flores com cores mistas na mesma pétala: brancas e roxas.
Hoje passei por um um tapete de flores amarelas sob um ipê florido.

Gil Maulin disse...

vida longa aos ipês, sejam lá de que cor forem!