segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

sem nuvem

quando assim cheguei meio sem nuvem, nem sombras ou árvores, fui tratando de fazer casa e parede. inventei pedras. reabri os baús de ossos. avancei sobre os quintais. demoli meu muros. circundei novas fazendas. sendas e veredas. o barco-nau sem âncoras. assim cheguei em meio às chuvas. em mil anos me encontrei perdido entre antigos tempos e temporais. alavanquei meus homens e mulheres pra melhor fantasiar essa coisa de vida. gosto mesmo é de viajar pra melhor entender o céu que nos protege.

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