quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

beiras 2

fui pra beira dos arruamentos citadinos. lá encontrei dúzias de mais de gente que assuntavam da vida. cantavam. somavam. desafinavam. desafiavam. acordavam a cidade dormida. alertavam da pequenez da vida pra vida grande. lá estavam molambos de mais de 60, 70 anos. sobreviventes antigos de uma capital mais que velha e ainda por se descobrir. bebiam daquilo que ainda falta pro resto da cidade se encontrar. e eu, só ouvido atento aquilo que foi uma aula dos reclames e, que cantavam adoniran acompanhados do violão de papo-furado(*).

(*) antigo músico da vila de vitória

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