entre leituras de quilombolas e mocambos. entre os séculos xvii e xviii. palmares pra cá. ganga zumba pra lá. zumbi já acolá descabeçado. (situação de uma cena minha já rotineira entre tardes e noites).
de repente. batuque ao longe. foguedos ajuntados. disparos de fogos. e um batuque retumbante envolve todas essas leituras em forma de marchinha. um chamamento. uma alusão ao mundo cá de dentro deste apartamento. (fui interrompido)
mais de repente ainda. o batuque se aproxima. um carnaval se anuncia. a rua sete é tomada por foliões no improviso do samba-enredo da escola de samba do bairro. o tantan no ouvido. o bumbo surdo. a multidão tomada de folia em plena terça feira às 23:50 da noite.
às vezes acho que a vida é essa surpresa frente às banalidades cotidianas de um ser desavisado ao improviso da felicidade alheia.
viva o morro da fonte grande! viva a decadência do centro de vitória!!!
2 comentários:
Viva esse centro e essa cidade que habitam os meus sonhos!
é pra vir e ver, luís! viver, luís!
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