terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

id ou auto-indulgência

cancioneiro das músicas não escritas. um escroto bem bacana. auto-didata em muitos dos seus gostos. egocêntrico, mas não egoísta. contraditório. impulsivo. irônico. às vezes boêmio. caminhante. viajante. fraque de arrogante. simples.um barbado de chinelo havaianas. simplista. não entende nada de jazz, mas gosta do som da batera e da guitarra abafada. beatleamaníaco. gosta mais de dylan do que de gaita. miltonmaníaco. gosta de minas gerais. gosta de ler, mas não é leitor. blogueiro sem-vergonha. um "giló-socó", como dizia meu vô. auscultador das estórias alheias. facebooquiano. amador. nudista. não é cinéfilo, mas gosta de cinema. gargalha(dor). dramático. rameiro. silencioso. observador. exibicionista. catatônico. tijucano. gosta de morar no centro de vitória. ama chicão, jamelão, bethania, hilda e tarsila. leitor quase assíduo de manoel de barros. gosta de escrever, mas não é escritor. na verdade, é orientando dos amigos. gosta de pão. às vezes um vinho é bom. a cerveja é quase sempre necessária. não, não é um bêbado. também mentiroso. auto-crítico. gosta de tirar fotos, mas não é fotógrafo. preguiçoso. pretensioso. é saudosista, e daí?! quase um leitor de nelson rodrigues. um vagabundo. um mortal. um trapalhão. quase um imbecil. um canalha. um invencionista. quase um abolicionista. tarado. golpista. flamenguista. um sarrista. balconista de especulações. enfim, um interesseiro das coisas alheias, pois assim se aprende mais do que com o próprio umbigo.


- sugestão de músicas para a leitura disso aqui: i me mine (the beatles) e/ou superbacana (caetano).

4 comentários:

MANGIBRE disse...

E o Bob's???

Gil Maulin disse...

está subentendido! rs

MANGIBRE disse...

Eu sabia! Quis apenas sublinhar!

MANGIBRE disse...

Ontem tava lendo um livro que compila várias entrevistas do Tom Jobim ao longo dos anos. Em uma entrevista de 1969 perguntam que músicas do Caetano e do Gil ele prefere. Em aspas a resposta de Tom: "Esse negócio de melhor música é meio bobo. Tem tanta coisa. É difícil de dizer. Eu gosto de 'Superbacana', aquela da 'minha sabiá, minha zabelê', e do 'Domingo no parque' do Gil; e gosto de 'Aquele abraço'. Ah, essa é indispensável. Diz uma série de coisas que nunca foram ditas antes. 'O Rio de Janeiro, fevereiro e março' diz mais do que qualquer poesia".