quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sou sol
às vezes sou o pior do que posso fazer. desses desdobramentos de formas de ser. desse caráter duvidoso. dessa falta de jeito na forma de falar. nesse destempero dos gostos. nesse assombro de histórias cruzadas e muitas vezes cansadas. somamos vinhos. somamos trincas de ases. trocamos fórmulas secretas. descobrimos o amor juntos. mas quais das saídas prum tal canto de coisas felizes? não quero o céu, nem mesmo redenção santificada! amo meus infernos. todos eles! cada qual na sua preteleira. rendo-me também aos meus santos. que são tantos! santos e demônios... somos todos! às vezes mais um do que outro que nos pesa. queria mesmo era ser o sol. essa explosão radioativa. o sol não retem o óbvio. o sol circula. cabe na palma de minha mão. assopro. gira. mágico. o sol que está aqui em pleno final de tarde acasalando meus repentes.
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