sexta-feira, 1 de outubro de 2010

numa escrita do tempo.

o envelhecimento do velho. do antigo carcomido. cadavérico. tradicional. remoto. o encardido velho sem nuances futuras. é o tempo pesado. é o tempo ali, cobrado. será o tempo encerrado ali? nem novas ou outras leituras subversas? só o mesmo. o anti-dialético. o melhor do mundo antigo. esse tempo presente rumando. arruando calendoscópios que se movimentam num início de vários tempos. o ente jovem mal sabe ler dessas variâncias de tempos e temporais. mal se reconhece nele aquele tempo antigo e distraído. o tempo também morre!

2 comentários:

Luís Filipe disse...

O tempo morre pra renascer sempre, ainda que seja pra ser reinterpretado. revivido, continuado ou (aparentemente) superado.

Gil Maulin disse...

o tempo morre, luís. sem volta mesmo! sim, transforma. mas já será outro.