quinta-feira, 14 de julho de 2011

terno e dança

de terno branco ele se alinha. responde dia ao bom dia. fuma traga esfumaça. faz perna e pernaço. arrua ventila. o mundo é grande e faz rio. o homem de branco se alinha pra dança do dia. e logo se encanta pela rapariga mais bonita. acendeu fogo e foi pra dança. arrumou a festa pra logo encantar aquela que se fazia de azul e laço nos cabelos. músicos. violas e sanfonas. a cidade toda ali. arena festiva. logo a cachaça a cerveja e a falta do wiski mostravam que o dia melhor seria. as madeixas da rapariga se luziam como lua e maneirices. e aquele homem de branco logo se via e todo se esmelinguia frente ao encontro daquela dia.
- tu não és santa! gritava. não és.
e tanto fazia também. não era isso que lhe importava. ao contrário, era isso que nela queria. a falta de santidade. o quarto. ali sim, ela se merecia praquele homem cheio de dias.

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