segunda-feira, 18 de julho de 2011

doravante morte

semana passada pressenti minha morte. talvez fossem gases, pois a morte não veio. talvez esteja só de aviso, dizendo: olha, to na tua espreita. que seja, ora pois! que venha. mas que chegue sem recados ou fuxicos. taí uma coisa que não suporto: fuxicos e recadinhos dados pelos urubus alheios a toda e qualquer história. não que o urubu seja um bicho afeito ao fuxico, mas que gosta de uma carniça... ah! isso gosta! pois então dona morte, não te chegues pelos outros. chegue e pronto. sem rodeios ou emails. ah! e por favor, nem deixe recados no facebook. vá que alguém acredite e comece já a rezar uma missa por mim! por favor, longe de mim! tens meu telefone. às vezes até dormes comigo, pois como já falei várias vezes sou de conviver com quem também me dá arrepio. sim, não te chamo de doida ou falsa amiga. não, de maneira alguma! acho que desses fenômenos, você é a única a dizer que tudo tem um fim. não fica de lero-lero. aquela coisa de morre-não-morre. sim, às vezes demora a chegar, mas chega. mas por favor, tem um bando de gente aí que parece se fazer de surda! digo dessas almas que realemente não prestam, e que recuso a dar nome aos bois e vacas. sim, você falha muito! erra a mira! nem irei também enumerar a quantidade de gente que você levou antes da hora. só quero que saibas que te prezo muito. sim, és uma amiga. não uma canção. uma namorada. mas alguém que também confio. mas aquela coisa... de longe. pois a morte que senti por esses dias foram ou não foram ensaio de gases?!

Um comentário:

Luís Filipe disse...

"também sou de conviver com que me dá arrepio". Ótima! Aula de vida.